Treinamentos concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para a hipertrofia do que o exercício com peso sendo usado de forma isolada.
A associação do treinamento de resistência (endurance) com o treinamento de força é um conceito que passou por inúmeras controvérsias. Nos anos 70, quando surgiu a enorme ênfase da importância dos exercícios aeróbicos e o chamado método de Cooper prevalecia, os adeptos dos exercícios de endurance consideravam inadmissível associar exercícios aeróbicos com exercícios de força.
Da mesma forma, os praticantes de musculação, não aceitavam associar exercícios com pesos à prática de exercícios aeróbicos. Ambas as “facções” alegavam que exercícios de resistência e exercícios de força quando praticados de forma concorrente interferiam de forma negativa nos respectivos propósitos.
Com a evolução dos conceitos da fisiologia do exercício, pouco a pouco esta ideia foi se modificando. Atualmente já se considera uma necessidade associar ambas as formas de atividade, principalmente por serem complementares.
Na realidade, quem pratica musculação sabe da necessidade de contemplar também seu condicionamento aeróbico com exercícios de resistência, assim como os programas de treinamento aeróbico sempre são associados ao fortalecimento muscular. O que parecia ser a conclusão, até então, é que uma forma de atividade simplesmente não prejudicava a outra. A evolução desse conceito passa a ser a hipótese do benefício interativo das duas formas de atividade, desde que se sigam algumas premissas.
Este tema foi abordado no recente congresso anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva em Indianápolis que tivemos a oportunidade de participar. Um simpósio com especialistas no assunto estabeleceu as seguintes conclusões:
- Programas de exercícios concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para melhora de resistência do que o exercício aeróbico isolado.
- Exercícios concorrentes são mais eficazes para hipertrofia do que o exercício de força. As evidências apontadas são cientificamente embasadas em estudos detalhados de expressão gênica de fatores responsáveis pelos respectivos efeitos, tornando as conclusões extremamente convincentes.
Parece que estamos verdadeiramente mudando paradigmas!
Por Turibio Barros
A associação do treinamento de resistência (endurance) com o treinamento de força é um conceito que passou por inúmeras controvérsias. Nos anos 70, quando surgiu a enorme ênfase da importância dos exercícios aeróbicos e o chamado método de Cooper prevalecia, os adeptos dos exercícios de endurance consideravam inadmissível associar exercícios aeróbicos com exercícios de força.
Da mesma forma, os praticantes de musculação, não aceitavam associar exercícios com pesos à prática de exercícios aeróbicos. Ambas as “facções” alegavam que exercícios de resistência e exercícios de força quando praticados de forma concorrente interferiam de forma negativa nos respectivos propósitos.
Com a evolução dos conceitos da fisiologia do exercício, pouco a pouco esta ideia foi se modificando. Atualmente já se considera uma necessidade associar ambas as formas de atividade, principalmente por serem complementares.
Na realidade, quem pratica musculação sabe da necessidade de contemplar também seu condicionamento aeróbico com exercícios de resistência, assim como os programas de treinamento aeróbico sempre são associados ao fortalecimento muscular. O que parecia ser a conclusão, até então, é que uma forma de atividade simplesmente não prejudicava a outra. A evolução desse conceito passa a ser a hipótese do benefício interativo das duas formas de atividade, desde que se sigam algumas premissas.
Este tema foi abordado no recente congresso anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva em Indianápolis que tivemos a oportunidade de participar. Um simpósio com especialistas no assunto estabeleceu as seguintes conclusões:
- Programas de exercícios concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para melhora de resistência do que o exercício aeróbico isolado.
- Exercícios concorrentes são mais eficazes para hipertrofia do que o exercício de força. As evidências apontadas são cientificamente embasadas em estudos detalhados de expressão gênica de fatores responsáveis pelos respectivos efeitos, tornando as conclusões extremamente convincentes.
Parece que estamos verdadeiramente mudando paradigmas!
Por Turibio Barros